sexta-feira, 26 de abril de 2024

 Críticas à Reforma do Ensino Médio: Um Aprofundamento na Deterioração do Sistema Educacional Brasileiro

A decisão de abolir essa reforma do ensino médio que torna o nosso ensino, que já era ruim, uma coisa ainda pior, é crucial. Esta medida transforma o ensino médio em uma máquina de produzir imbecis. Já era evidente a marca de varejões do ensino superior privado, assim como a máquina do atacadão de papers que se tornou o ensino superior público. Agora, com essa reforma, o ensino médio está caminhando para se tornar uma máquina de burrice, pois vai incorporar a estupidez que já permeava o ensino superior.

O resultado será a formação de pessoas sem conhecimento, destituídas de capacidade crítica. Esses indivíduos serão lançados ao mercado com uma formação precária, apenas para optarem entre fabricar papers nas universidades federais, seguindo o sistema Bolonha, ou frequentar instituições de ensino de qualidade questionável, onde serão treinados, não capacitados, para se tornarem peões de colarinho branco.

Essa realidade não é aceitável para o nosso país. Precisamos impedir que isso aconteça. Devemos rejeitar essas políticas financistas que, ao invés de promoverem o desenvolvimento social e industrial, conduzem o país ao retrocesso. A adoção do socialismo industrial, inspirado no modelo europeu, é o caminho para o progresso do Sul global.

Caso contrário, nosso destino será ainda pior do que o da África. Portanto, é fundamental resistir e lutar por um sistema educacional que promova o conhecimento, a crítica e o desenvolvimento pleno dos cidadãos brasileiros. A hora de agir é agora.


 Atenção ao que estamos vendo. O Brasil produz cerca de 260 milhões de toneladas de grãos, dos quais aproximadamente 230-240 milhões são exportados. No entanto, proporcionalmente, isso é muito pouco para a população brasileira. Se excluirmos os grãos exportados, como soja e milho, e também a cana-de-açúcar, a produção de alimentos para consumo humano no Brasil é menos da metade do necessário. Isso contrasta fortemente com países como a China e a Rússia, que estão produzindo mais alimentos do que sua população consome. A China, em particular, está se tornando uma grande exportadora mundial de alimentos, enquanto o Brasil enfrenta problemas de insegurança alimentar, com cerca de 33 milhões de pessoas passando fome.

É importante entender que o agronegócio brasileiro não está voltado para alimentar sua própria população, mas sim para atender às demandas do mercado externo, como a China, que consome uma grande quantidade de soja brasileira para alimentar seu rebanho de porcos. Essa dependência do mercado externo nos coloca em uma posição vulnerável, especialmente diante de competidores como a Rússia e o leste da África, que têm condições mais favoráveis para a produção agrícola.Portanto, é fundamental repensar nossa abordagem ao agronegócio e buscar soluções para garantir a segurança alimentar da população brasileira, especialmente diante das mudanças climáticas e da concorrência global cada vez mais acirrada.

 Promover Prosperidade Sustentável e Social: Debates sobre Desenvolvimento

É essencial promover a prosperidade por um maior número de pessoas sem comprometer a prosperidade das gerações futuras. Resumidamente, os chineses estão corretos. Podemos sonhar com uma sociedade moderadamente próspera, desde que no socialismo.

No sistema capitalista, não há verdadeiro desenvolvimento sustentável, ecológico, verde ou humano. Qualquer riqueza produzida é extraída pela classe dominante, beneficiando apenas algumas poucas pessoas.

Portanto, o desenvolvimento só é possível dentro do socialismo. Isso vale para o desenvolvimento ecológico, social, econômico, humano e espiritual. Se queremos nos desenvolver, devemos romper com o capitalismo.

Quanto mais profundo for o rompimento com o capitalismo, mais desenvolvida será a sociedade. Por isso, é importante começar o debate deixando claro que o desenvolvimento só é possível dentro do socialismo.

Podemos debater três modelos de desenvolvimento: o brasileiro, que privilegia classes parasitas; o chinês, que busca uma prosperidade moderada dentro do socialismo; e o modelo russo ou iraniano de socialismo industrial.

O modelo brasileiro é de subdesenvolvimento, baseado na expropriação de recursos naturais, empobrecimento das massas e desigualdade econômica e social.

O modelo chinês, ao contrário, busca uma sociedade socialista com características chinesas, integrando ser humano e natureza em busca de prosperidade.

O modelo de socialismo industrial, exemplificado pela Rússia ou Irã, envolve o controle estatal dos meios de produção em nome da civilização.

Portanto, vamos debater esses modelos de desenvolvimento, esperando contar com a participação de todos. Obrigado.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Desindustrialização no Brasil: Os Impactos da Lei Kandir e a Contraposição com o Desenvolvimento Industrial nos Países Desenvolvidos

 Atenção ao que estamos vendo. O Brasil produz cerca de 260 milhões de toneladas de grãos, dos quais aproximadamente 230-240 milhões são exportados. No entanto, proporcionalmente, isso é muito pouco para a população brasileira. Se excluirmos os grãos exportados, como soja e milho, e também a cana-de-açúcar, a produção de alimentos para consumo humano no Brasil é menos da metade do necessário. Isso contrasta fortemente com países como a China e a Rússia, que estão produzindo mais alimentos do que sua população consome. A China, em particular, está se tornando uma grande exportadora mundial de alimentos, enquanto o Brasil enfrenta problemas de insegurança alimentar, com cerca de 33 milhões de pessoas passando fome.


É importante entender que o agronegócio brasileiro não está voltado para alimentar sua própria população, mas sim para atender às demandas do mercado externo, como a China, que consome uma grande quantidade de soja brasileira para alimentar seu rebanho de porcos. Essa dependência do mercado externo nos coloca em uma posição vulnerável, especialmente diante de competidores como a Rússia e o leste da África, que têm condições mais favoráveis para a produção agrícola.

Portanto, é fundamental repensar nossa abordagem ao agronegócio e buscar soluções para garantir a segurança alimentar da população brasileira, especialmente diante das mudanças climáticas e da concorrência global cada vez mais acirrada.

Os recursos humanos, naturais e energéticos são essenciais para qualquer nação.
Grande parte dos recursos energéticos do planeta concentram-se no Oriente Médio e na bacia do Cáspio.
A produção industrial está concentrada na Coreia, Japão e leste da China.
A China é a maior produtora mundial de alimentos e possui uma grande produção agrícola.
A Europa não tem recursos naturais nem energéticos em quantidade significativa e é dependente da Rússia.

A estratégia dos Estados Unidos é fazer a Europa comprar recursos energéticos caros deles.

A desindustrialização da Europa levará ao aumento do desemprego e da dependência energética.
A Lei Kandir no Brasil favorece a exportação de produtos primários em detrimento da indústria.
O processo de desindustrialização no Brasil está associado à reprimarização da economia.
A África está recebendo investimentos, enquanto o Brasil parece estar voltando ao século XIX.
O texto argumenta a necessidade de abolir a Lei Kandir e investir no desenvolvimento industrial e tecnológico.
A desindustrialização em curso no Brasil foi iniciada no governo de Fernando Henrique Cardoso a partir da aprovação da Lei Kandir.

Essa desindustrialização prosseguiu fortemente nos governos subsequentes.

O país abriu mão de suas indústrias para financiar o setor primário exportador, resultando em menos indústrias e mais foco em mineração e agronegócio.
A Lei Kandir isenta produtos primários de impostos estaduais, o que beneficia os exportadores, mas não contribui para infraestrutura pública, educação, ciência e tecnologia.
A mensagem implícita é que o lucro está nos setores primários, com grande impacto ambiental e pouca geração de empregos.
Ao favorecer a produção e exportação de itens de baixa tecnologia, a Lei Kandir não estimula o desenvolvimento industrial.
Enquanto isso, países como Estados Unidos e Europa têm um processo de hiperterfilia do setor terciário, com ênfase em finanças e serviços.
Nas economias desenvolvidas, as indústrias migram para o Sudeste Asiático, deixando o setor terciário dominante.

Isso resulta em uma força de trabalho com maior presença no setor de serviços, incluindo trabalhadores de colarinho azul e branco.

O autor critica a falta de investimento em educação e tecnologia no Brasil, enfatizando a necessidade de abolir a Lei Kandir para promover o desenvolvimento industrial e social.



 odos os governos das chamadas democracias orientais estão sujeitos ao controle dos bancos e à vigilância da mídia. O argumento de que o governo do Irã utiliza a polícia política é rebatido com a reflexão sobre as agências de segurança dos Estados Unidos. A ideia de que essas agências são benignas para proteger os cidadãos é questionada, levando à conclusão de que a democracia burguesa é uma farsa, controlada por grandes empresários e banqueiros, que dominam a economia e a sociedade por meio dos bancos centrais.

A polícia é vista como um instrumento de repressão do Estado em todas as democracias burguesas, como evidenciado pelos eventos envolvendo os coletes amarelos na França e a atuação policial nas favelas e comunidades no Brasil. A escolha política nas democracias burguesas, como nos Estados Unidos, é criticada por oferecer opções limitadas e essencialmente semelhantes entre os partidos Democrata e Republicano.

A crença na democracia burguesa é descrita como uma demonstração de falta de discernimento, pois ela representa um regime político e econômico controlado pelo grande capital, especialmente no Ocidente e em regiões como a América Latina, dominadas pelo capital financeiro. No contexto do Irã, é ressaltado que apesar de ser uma democracia com quatro poderes, incluindo o religioso, a influência da religião é destacada como diferente da visão ocidental.

O texto também aborda a influência da religião no Estado, comparando o Brasil com o surgimento de um "estado islâmico neutro Pentecostal". A influência do capitalismo na religião é enfatizada, descrevendo-o como uma religião ateia na qual o dinheiro é o único Deus. A programação da TV brasileira é mencionada como um exemplo de como o mercado é idolatrado, com os apresentadores frequentemente referindo-se ao mercado como se fosse uma entidade viva. A conclusão é que os especuladores financeiros são os verdadeiros controladores do Estado burguês.

 The Republican Trem covers a journey of 7 kilometers with a journey that lasts about 40 minutes. It is one of the ways to connect the cities of Itu and Salto.

Itu was once the richest city in the state, being famous for having resided in it many ” coffee barons ” and important authorities of the country. 

The municipality was important in the process that led to the proclamation of the Republic of Brazil in 1889. How? 

In 1860, with the crisis in the international sugar market and the conflict between Ituanian politicians and farmers against the imperial government. It made the republican movement grew in Itu.

As a resulted, in 1873, in the holding of the first republican convention in the country. People who were supporting oth sides came to this city, most of them by this very train. 




"Desmistificando o Socialismo Iraniano: Democracia, Religião e Economia em Perspectiva"

 


Vamos discutir sobre o socialismo iraniano. A primeira questão é o socialismo islâmico. O Irã é frequentemente rotulado como uma ditadura, mas na verdade é uma democracia. Apesar das eleições não serem totalmente livres, as pessoas têm o direito de escolher seu presidente. Porém, assim como em muitas democracias ocidentais, o governo iraniano também está sujeito a influências externas, como o controle dos bancos e a vigilância da mídia.

Quanto ao uso da polícia política, é importante entender que em todas as democracias burguesas, a polícia é um instrumento de repressão do Estado, não de proteção dos cidadãos. Basta observar como a polícia age em manifestações como os coletes amarelos na França ou em comunidades marginalizadas no Brasil. No entanto, muitas vezes os críticos se esquecem de problemas semelhantes em democracias ocidentais ao apontar falhas no Irã.

Sobre a influência da religião, é necessário considerar que a religião tem um papel importante na sociedade iraniana, assim como em muitos outros países. No Brasil, por exemplo, vemos uma crescente influência de grupos religiosos no Estado. O Irã é uma democracia islâmica, onde a maioria da população é muçulmana, mas minorias religiosas como cristãos e judeus desfrutam de liberdade religiosa.

Quanto ao aspecto econômico, o Irã adotou um tipo de socialismo industrial após a Revolução Islâmica de 1979, estatizando muitas indústrias e recursos naturais que estavam nas mãos de uma elite corrupta ligada ao antigo regime. Isso garantiu ao povo maior controle sobre os meios de produção e recursos do país.

É importante entender que o Irã não pode ser simplificado como uma ditadura religiosa e opressiva, mas sim como uma democracia com características sociais e econômicas únicas, que devem ser analisadas dentro de seu contexto histórico e cultural.

"A Ascensão e as Limitações do Progressismo na Política Contemporânea".


 Olá! Tudo começou quando Tony Blair foi eleito primeiro-ministro do Reino Unido pelo partido trabalhista. Junto com Fernando Henrique Cardoso e Bill Clinton, inaugurou a chamada Terceira Via. Essa abordagem política não se alinhava nem à direita nem à esquerda, mas buscava uma nova visão. No entanto, essa "nem direita nem esquerda" gerou uma nova ideologia chamada progressista, focada em questões modernas e identitárias, como defesa da livre expressão, da sexualidade e da tolerância.

Os progressistas buscavam superar a dicotomia esquerda-direita, mas acabaram adotando pautas mais voltadas para grupos minoritários privilegiados, em detrimento das questões trabalhistas e econômicas. Na Europa, surgiram variantes progressistas, como o PSE na Espanha e o partido socialista francês, que abandonaram a luta pelo socialismo em favor de interesses individuais.

Nos Estados Unidos, os progressistas tomaram conta dos Democratas, originando vários movimentos identitários. No final dos anos 2000, os Verdes ganharam poder na Europa, focando em questões ambientais e anti-capitalistas. No entanto, sua abordagem não atacava o cerne do problema, que era o padrão consumista e individualista da sociedade. Ao invés disso, culparam os combustíveis fósseis e promoveram alternativas "verdes", ignorando outras fontes de poluição e impacto ambiental.

Essa ideologia progressista falhou em abordar a verdadeira questão do consumo desenfreado e individualista, preferindo culpar outros países ou promover soluções superficiais.

domingo, 10 de julho de 2022

 "A viagem é curta. Não se distraia. Não perca tempo.


Não carregue bagagens desnecessárias.
Aprenda a viver com pouco. A ser autossuficiente.

Seja uma boa companhia pra você. Só então, escolha alguém pra viajar contigo.

Tenha um destino, mas permita-se se perder de vez em quando. Mude de rota sempre que se sentir desconfortável.
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Não tenha medo dos imprevistos. Confie em seus instintos. Aprecie as surpresas do caminho. Sinta novos aromas e sabores. Ouça novas músicas. Dance.

Acorde cedo pra ver o sol nascer. Silencie durante o por do sol. Estes são os momentos em que a natureza medita. Há muita energia positiva circulante. Transmute.

Mantenha o olhar curioso de uma criança. Acredite que, a cada esquina, o mundo pode te surpreender. Observe. Escute mais do que fale.

Converse com estranhos. Com todos que puder. Não tem problema se não dominar o idioma. Deixe o coração falar. Olhe bem nos olhos deles. Veja a diversidade mas, principalmente, a humanidade. Permita que eles te vejam. Sorria.

Aproveite também a viagem pra olhar pra dentro; pra se conhecer. Abra espaços pro descanso. Crie locais de afrouxamento para os teus apertos. Deixe fluir as emoções. Inspira. Respira. Solta. Deixa ir.

Lembre-se sempre: você está aqui só de passagem. Portanto, capriche nos instantes. Eles, sim, podem ser eternos."

Autoria: Rita Bragatto

sábado, 6 de junho de 2020

Transe


Enquanto te apegares a teu 'eu'
vagarás de um lado para o outro,
dia e noite, por milhares de anos;
e quando, após todo este esforço,
finalmente abrires os olhos,
verás teu 'eu', através de seus defeitos inerentes,
vagando ao redor de si mesmo, como um boi no moinho;
mas, se, finalmente livre de teu 'eu',
te puseres a trabalhar,
esta porta se abrirá para ti em dois minutos."