quinta-feira, 25 de abril de 2024

 odos os governos das chamadas democracias orientais estão sujeitos ao controle dos bancos e à vigilância da mídia. O argumento de que o governo do Irã utiliza a polícia política é rebatido com a reflexão sobre as agências de segurança dos Estados Unidos. A ideia de que essas agências são benignas para proteger os cidadãos é questionada, levando à conclusão de que a democracia burguesa é uma farsa, controlada por grandes empresários e banqueiros, que dominam a economia e a sociedade por meio dos bancos centrais.

A polícia é vista como um instrumento de repressão do Estado em todas as democracias burguesas, como evidenciado pelos eventos envolvendo os coletes amarelos na França e a atuação policial nas favelas e comunidades no Brasil. A escolha política nas democracias burguesas, como nos Estados Unidos, é criticada por oferecer opções limitadas e essencialmente semelhantes entre os partidos Democrata e Republicano.

A crença na democracia burguesa é descrita como uma demonstração de falta de discernimento, pois ela representa um regime político e econômico controlado pelo grande capital, especialmente no Ocidente e em regiões como a América Latina, dominadas pelo capital financeiro. No contexto do Irã, é ressaltado que apesar de ser uma democracia com quatro poderes, incluindo o religioso, a influência da religião é destacada como diferente da visão ocidental.

O texto também aborda a influência da religião no Estado, comparando o Brasil com o surgimento de um "estado islâmico neutro Pentecostal". A influência do capitalismo na religião é enfatizada, descrevendo-o como uma religião ateia na qual o dinheiro é o único Deus. A programação da TV brasileira é mencionada como um exemplo de como o mercado é idolatrado, com os apresentadores frequentemente referindo-se ao mercado como se fosse uma entidade viva. A conclusão é que os especuladores financeiros são os verdadeiros controladores do Estado burguês.